Estilos de decoração: a melhor escolha para o seu apê

Mobiliar uma residência vai muito além de escolher itens pela sua função. Isso é importante, é claro, mas não deve ser a sua única preocupação. O design, as cores, os tipos de objetos decorativos: tudo combina na criação de um ambiente com personalidade. A sensação de bem-estar e conforto do seu apartamento dependerá dessas escolhas.

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São muitos os estilos de decoração que você pode seguir. Desde as personalidades mais tradicionais àquelas pessoas ousadas, todos podem encontrar um visual que represente seu jeito. O mercado oferece inúmeras opções de móveis, luminárias e revestimentos, por exemplo, e é justamente aí que mora o perigo.

É preciso conhecer os estilos de decoração e entender como eles funcionam em diferentes ambientes. Para saber mais sobre o assunto, continue a leitura deste post e acompanhe o guia completo que preparamos. Você verá o que é importante na hora de decorar o seu apartamento e como fazer as melhores escolhas!

Por que escolher um estilo de decoração para apartamento?

Você não precisa ser um profissional em design de interiores para ter um apartamento bonito e harmonioso. Escolher um (ou mais) entre tantos estilos de decoração é o primeiro passo para guiar a construção dos seus ambientes. Essa escolha ajuda a delimitar o tipo de móveis, as cores e os objetos decorativos que você vai usar.

Sair comprando peças aleatoriamente, sem considerar o conjunto, costuma ter um resultado desastroso. Afinal, você pode comprar um sofá lindo, escolher o papel de parede dos seus sonhos e encontrar um tapete maravilhoso, mas quando colocar tudo em uma sala, nada se destacar.

Não importa o tamanho do seu apartamento e do seu orçamento: dá para encontrar um estilo que combine com a sua personalidade e investir nos itens certos. Assim, você consegue decorar um ambiente com beleza e personalidade.

É possível misturar diferentes estilos?

Não só é possível como muitas vezes é indicado. Os estilos de decoração refletem a personalidade dos moradores, e ninguém é uma coisa só, certo? Entretanto, é preciso ter cuidado na hora de fazer as escolhas.

Para começar, é importante definir uma paleta de cores e ser fiel a ela. Isso nada mais é do que separar alguns tons e escolher os objetos de acordo com eles. Por exemplo: você define bege, marrom e vermelho como as cores principais. Assim, o seu piso pode ser bege claro, o sofá em tom de marrom e o tapete com detalhes vermelhos. Não é necessário ser rígido nas escolhas, mas fugir demais da paleta cria um ambiente desconexo.

Depois, é indicado escolher estilos que contrastem entre si. Você pode ter um ambiente moderno e inserir alguns elementos clássicos, por exemplo. O segredo, neste caso, é deixar as peças principais — paredes, sofás e móveis grandes — com estética neutra. Assim, é possível mesclar os estilos com o uso de objetos menores — quadros decorativos, vasos e tapetes — que são fáceis de substituir.

O que considerar antes de escolher o estilo ideal?

A primeira coisa que você precisa considerar é a sua personalidade — e a dos outros moradores da casa, se for o caso. Pessoas que gostam de cores discretas e um visual limpo podem optar pelo estilo minimalista. Já as que preferem um ambiente claro e romântico encontram no estilo provençal uma boa opção.

É possível decorar os ambientes com estilos diferentes. Um quarto minimalista e uma cozinha moderna, por exemplo, podem conviver muito bem. É importante seguir os mesmos cuidados indicados para a composição de estilos em um único espaço, caso contrário, você corre o risco de perder a unidade visual do seu apartamento. Esse tipo de mistura só deve ser evitada em áreas próximas, como cozinha e sala ou quarto e banheiro.

Fora isso, é preciso analisar o seu imóvel. Se você mora em um apartamento pequeno, fica complicado decorar com o estilo clássico, já que ele pede móveis robustos e um visual carregado. Em casos assim, vale apelar para uma decoração mais simples, no estilo moderno ou minimalista, por exemplo.

O clima da região também influencia. Em áreas de muito calor, uma decoração com pouca tapeçaria e cortinas é mais indicada. Já quando o tempo frio predomina, fica mais fácil incorporar o estilo rústico com o uso de peles, madeira e lareira.

Por fim, é preciso respeitar o seu orçamento — não que isso seja um impeditivo para um ou outro estilo, mas pode ser um fator complicador. É o caso das peças vintage, que podem custar pequenas fortunas. É claro que você pode garimpar um móvel da sua avó ou encontrar uma pechincha em uma loja de usados, mas isso torna a tarefa mais árdua.

Quais são os principais estilos de decoração?

Apesar das tendências de decoração mudarem a cada ano, alguns estilos permanecem em destaque. Eles podem ser usados sozinhos ou combinados para trazer mais personalidade aos ambientes. Confira os principais estilos de decoração a seguir.

Rústico

Inspirada na vida ao ar livre das fazendas, a decoração rústica foca em acabamentos naturais e crus, como madeira bruta, pedras e couro. Os móveis têm aspecto inacabado, mesmo aqueles produzidos recentemente em escala industrial.

Com apelo natural, os tons terrosos, neutros e claros predominam nos tecidos. Para os móveis, as cores originais da madeira, incluindo suas imperfeições, podem ser combinadas com uma pintura desgastada.

Você pode misturar peças mais pesadas com outros móveis básicos, evitando que o ambiente fique visualmente cansativo. Em espaços menores, o toque de charme fica por conta de arranjos com plantas silvestres como a lavanda e pequenos objetos adornando as paredes, por exemplo.

O estilo rústico valoriza peças feitas artesanalmente. Vale apostar em tapetes e toalhas de crochê e renda, por exemplo. Para sofás, almofadas e mantas com a técnica do patchwork trazem pontos de cor.

Industrial

Esse é um estilo que remete à era industrial da virada do século. Ele enfatiza o uso de metais expostos, madeira desgastada, tijolos aparentes e piso de cimento queimado. Instalações elétricas e hidráulicas podem ficar visíveis e o uso de canos de cobre tem destaque. O estilo industrial é muito prático e aposta no uso de itens antigos e recuperados. Assim, costuma ser valorizado pelos adeptos de uma vida ecologicamente correta.

Para decorar paredes, poucas peças de arte abstrata ou fotografias são responsáveis por trazer um toque de cor ao ambiente. Isso acontece porque móveis e paredes variam pouco entre tons de preto, cinza e marrom.

A integração dos ambientes é outro ponto de destaque no estilo industrial. É comum que paredes sejam removidas, deixando cozinha, sala e quarto abertos. Nesse caso, alguns móveis podem servir como uma divisão visual entre cada cômodo. O uso de biombos, por exemplo, também é uma boa pedida para isolar áreas que pedem mais privacidade.

Minimalista

O movimento minimalista é muito mais do que um tipo de decoração: é um estilo de vida baseado na filosofia do “menos é mais”. Viver de maneira simples, ter exatamente o que você precisa, desperdiçar o mínimo possível e manter a vida organizada são marcas do minimalismo.

É um estilo ótimo para decorar apartamentos pequenos e simples sem perder o charme. Ambientes com esse tipo de decoração prezam por elementos essenciais ao uso e espaços livres para deixar o visual leve. No entanto, isso não significa transformar o seu apartamento em uma caixa branca, fria e vazia.

A dica é apostar em móveis com formas simples, em uma paleta limitada a apenas uma ou duas cores suaves — branco, preto e cinza são comuns. Para valorizar o espaço, abuse das texturas de diferentes materiais. O foco principal é a função. Assim, objetos meramente decorativos não têm espaço nos ambientes minimalistas.

Moderno

O estilo de decoração moderno é bem amplo e normalmente está associado a linhas limpas e nítidas, a uma paleta de cores básicas e ao uso de materiais como metal, vidro e aço. Os móveis carregam um senso de simplicidade, com poucos detalhes e curvas.

Uma dica para o esquema de cores em um ambiente no estilo moderno é o uso de paredes brancas, pisos de madeira e móveis em creme, cinza, marrom e branco. Os toques de cor vêm, principalmente, de obras de arte ou pequenos objetos de decoração em tons de laranja, azul, vermelho e amarelo.

Um apartamento decorado no estilo moderno é elegante e não há excesso de acessórios com desordem visual — o foco é criar um ambiente prático e bonito. Para fugir da impessoalidade, vale a pena investir em texturas suaves, como veludo e linho macio. Incluir uma peça antiga ou vintage também ajuda a trazer um toque de história e emoção.

Nesse sentido, o uso pontual de peças alternativas, como a decoração com material reciclável, também é uma saída para quebrar o ar austero e trazer um toque de leveza aos ambientes.

Clássico

O estilo clássico teve origem na França, no século XVII, e rapidamente se espalhou pela Europa, sendo o estilo dominante por mais de dois séculos. Ainda hoje é um tipo de decoração que atrai muitos admiradores. Os ambientes são suntuosos, com a presença de arcos, meias colunas e colunas.

As peças de decoração têm design rebuscado, com entalhes e bordados. Madeiras nobres e metais também fazem parte do estilo, que apresenta muitos abajures, lustres e candelabros. Cores como o dourado e o vermelho aparecem com destaque sobre os tons claros e neutros que predominam.

Vintage

Longe de ser um visual antiquado, o estilo vintage pode ser incrivelmente versátil. Ele mistura itens modernos com peças antigas, originais, que podem ou não ter passado por reformas. Tecnicamente, o termo “vintage” refere-se a qualquer item que tenha mais de 20 anos de idade, mas menos de 100. Esses itens são associados à nostalgia, mas ainda não entram na categoria de antiguidades.

Um ambiente vintage não peca pelo excesso de informação. No entanto, quem é adepto de um visual mais ousado pode combinar texturas e cores para gerar impacto visual. Um aspecto importante desse estilo é a mistura de objetos de diferentes décadas. É, justamente, essa variedade que cria o charme dos ambientes.

O truque aqui, mais uma vez, é criar uma base neutra para que os móveis e acessórios vintage possam brilhar. O objetivo é construir um ambiente charmosamente antiquado, peculiar, individualista e casual. Assim, vale a pena encarar o universo da bricolagem para incrementar as peças.

Provençal

O estilo provençal surgiu de uma adaptação dos camponeses ao visual clássico adotado pela elite. A partir daí, a estética foi desenvolvida valorizando estampas florais, móveis e acessórios com curvas e entalhes, tons claros e um toque de romantismo.

A madeira pintada de branco reina absoluta nos ambientes com decoração provençal. Ela está presente em móveis, no chão e até nas paredes. O metal também aparece, mas sem destaque e com aspecto fosco.

Os tecidos são finos e com estampas delicadas, valorizando bordados, rendas e babados. Cortinas, tapetes e almofadas são itens essenciais para uma decoração provençal. Com toda essa leveza, fica fácil adaptar o estilo provençal aos apartamentos, independentemente do tamanho.

Para caprichar no estilo, você pode optar por um piso laminado ou até um revestimento cerâmico que imite madeira. O papel de parede também pode ser usado para simular o efeito de uma parede de tábuas.

Boho

Quem busca um lar cheio de vida, cultura e itens interessantes, certamente vai adorar o estilo boho. Ele traz uma estética que desafia a sensibilidade moderna e valoriza o visual despreocupado, descontraído e incomum. Inspirado por pessoas que escolheram levar uma vida não convencional, como viajantes, atores e escritores, esse tipo de decoração combina objetos, cores e texturas de todo o mundo.

Se você está procurando um estilo em que possa ousar e mostrar sua personalidade, o boho é uma ótima opção. Não existem regras quando se trata das cores, mas os tons quentes e terrosos são comuns, assim como os metálicos.

Uma dica é utilizar castanhos profundos, verdes e cinzas para cores de base e, em seguida, inserir tons vivos de roxo, laranja e azul para dar destaque. Combinar diversas cores em camadas é o que torna esse estilo único.

No sentido oposto da estética minimalista, moderna e elegante, o estilo boho representa a filosofia do “mais é mais”. O segredo para construir ambientes nesse estilo é misturar texturas, usando materiais naturais como o sisal com seda e chenille, por exemplo.

Móveis e tecidos devem ter uma aparência levemente desgastada — nem danificados, nem brilhantes e novos. Abuse de travesseiros, cortinas e tapetes com franjas, crochê e macramê para criar um ambiente acolhedor e com inspiração global.

Escandinavo

O estilo escandinavo de decoração é um grande sucesso em todo o mundo. Com um foco na simplicidade, no minimalismo e na funcionalidade, esse movimento de design que surgiu na década de 1950 valoriza o uso de peças artesanais e muita elegância nos interiores.

A iluminação é um ponto de destaque no design de interiores típico escandinavo. Isso acontece porque eles têm apenas 7 horas de luz do dia nos meses de inverno. Assim, os espaços têm diversos tipos de iluminação para valorizar os ambientes e ajudar no bem-estar dos moradores. Geralmente modernas ou com estilo industrial, as luminárias mais emblemáticas aparecem como pendentes.

Quando tratamos sobre móveis, as linhas limpas são predominantes. Sofás, mesas e cadeiras vêm com bordas arredondadas, curvas suaves e tons naturais. O revestimento é tradicionalmente de madeira, muitas vezes deixado na sua cor natural ou pintado de branco. Para facilitar a vida de quem mora em apartamentos, é possível apelar para pisos laminados ou mesmo cerâmica.

Com inspiração minimalista, o estilo escandinavo caminha por uma paleta de cores neutras. Para trazer vida ao ambiente, o uso de plantas é uma constante. Assim, simplicidade e beleza são os destaques nesse tipo de decoração.

Onde os estilos de decoração são mais marcantes?

É preciso equilíbrio na hora de escolher as peças que vão compor um ambiente, porque algumas áreas têm muito mais destaque do que outras. Espaços maiores, como o piso para apartamento, dizem muito do visual final. Por isso, independentemente do estilo escolhido, é bom pensar duas vezes antes de optar por um revestimento marcante.

Além disso, sofás, mesas e armários também têm funções de destaque. Ao escolher uma dessas peças em determinado estilo, é preciso ter consciência de que as outras deverão caminhar para um visual neutro. No caso de apartamentos pequenos, esse cuidado deve ser ainda maior, pois proporcionalmente, uma mesa de jantar ocupa muito mais espaço.

Uma dica é orientar a decoração com base em um único elemento. Você pode escolher o sofá, por exemplo, e a partir daí determinar a cor das paredes, o tipo de tapete e os outros móveis que vão compor a sala. Eleger muitos objetos marcantes pode ter efeito contrário, criando um visual poluído, onde nada ganha destaque.

Como buscar inspirações para decorar o apartamento?

A internet é uma ferramenta perfeita quando falamos de ideias para se aventurar nos estilos de decoração. Você pode procurar blogs de empresas e profissionais da área, como construtoras, arquitetos e designers de interiores. Essas publicações costumam oferecer muito conteúdo relevante, exemplos reais e dicas para o seu apartamento.

Os sites que vendem itens de decoração também são uma ótima pedida. Muitos deles, inclusive, expõem seus produtos já organizados em ambientes conforme o estilo. Se a sua cidade tem boas lojas físicas, também vale a pena fazer uma visita e conferir de perto como elas montam os espaços.

Por fim, redes sociais, como o Pinterest, são uma mina de inspiração. Usuários de todo o mundo compartilham suas ideias e experiências, muitas vezes sob a forma de guias e tutoriais. Com uma rápida pesquisa, você encontra opções para todos os estilos, tamanhos de apartamentos e orçamentos.

Depois de pesquisar, salve e organize as imagens que você gostou. Separe as ideias para cada cômodo e, a partir daí, passe a procurar as peças que se aproximam das suas referências. Não se esqueça, é claro, de que é preciso fazer as adaptações para que as inspirações caibam na sua realidade.

Vale a pena contratar um arquiteto ou designer de interiores?

Nada impede que você faça, do início ao fim, a própria decoração do seu apartamento. Entretanto, contar com o apoio de um profissional faz toda a diferença. O conhecimento de um arquiteto ou designer de interiores ajuda a tornar todo o processo mais simples.

O profissional é capaz de entender sua personalidade e suas necessidades, traduzindo-as em um projeto que aproveita o melhor do espaço disponível, respeita seu orçamento e valoriza os diferentes estilos de decoração.

Além disso, o arquiteto ou designer pode acompanhar a execução de uma obra, garantindo que tudo seja feito conforme o planejado. Encontrar os melhores fornecedores e mão de obra qualificada é outro diferencial que esses profissionais podem oferecer.

É possível decorar apartamentos pequenos?

Não só é possível como é necessário. Quando menor for o ambiente, maior deve ser o cuidado na hora de escolher as peças. Um móvel na proporção errada, por exemplo, pode acabar criando um espaço desconfortável e pouco prático.

Alguns truques podem facilitar a sua vida, como o uso de espelhos na decoração. Eles ajudam a criar uma sensação de amplitude ao ambiente. Cores claras e móveis com design simples também fazem com que o seu apartamento tenha personalidade sem carregar no visual. É claro que você deve respeitar seu estilo, mas vale a pena procurar soluções que não comprometam a funcionalidade dos espaços. Afinal, de nada adianta uma sala linda que ninguém consegue usá-la, certo?

Como você pôde ver, o universo da decoração é amplo e cheio de possibilidades. Independentemente do seu estilo, é possível criar um espaço com personalidade, beleza e praticidade. Não é porque você mora em um apartamento que precisa abrir mão do conforto, certo?

Por isso, vale a pena investir na pesquisa, procurar profissionais capacitados para ajudar e abusar da criatividade. Seguindo essas dicas, fica mais fácil conquistar o visual dos sonhos para o seu apartamento.

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